Um questionamento pode surgir: como a pessoa que desenvolve essas aplicações não é, necessariamente, um profissional de TI, suas soluções podem comprometer a estrutura da organização, certo? Desse modo, é importante definir a distinção entre o modelo do citizen developer e a chamada shadow IT.
O citizen developer é um profissional que desenvolve soluções digitais para seu departamento ou empresa e que não faz parte do departamento de TI, mas que normalmente é guiado por especialistas em tecnologias em termos de qual software usar, treinamento e suporte.
Já a chamada shadow IT se refere aos usuários ou departamentos que implementaram software ou outras soluções técnicas fora da aprovação ou conhecimento da TI. Desse modo, podemos dizer que o citizen developer atua dentro dos parâmetros definidos por profissionais de tecnologia, o que não necessariamente ocorre no modelo de shadow IT.
Por que ele vem sendo cada vez mais demandado?
É possível apontar diversas vantagens em transformar colaboradores em citizen developers, principalmente financeiras. Em primeiro lugar, as empresas não precisam necessariamente empregar tantos desenvolvedores com graduação e especialização na área, já que eles costumam demandar altos salários.
É importante, também, apontar outra conexão importante que explica o sucesso do conceito: a abordagem citizen development com o low-code. O último termo foi cunhado nessa década para explicar plataformas com interfaces de desenvolvimento baseadas em GUI (Graphical User Interface).
Elas permitem que um profissional consiga codificar aplicações sem a necessidade de conhecer explicitamente a linguagem de programação em si. Dessa maneira, um citizen developer é um colaborador que desenvolve aplicações e soluções digitais para serem utilizadas por outras pessoas, mesmo que ele não seja um software developer por definição.
Além disso, ao implementar ou utilizar as funcionalidades low-code, as organizações estão ampliando de forma significativa o número de pessoas que podem ajudar na transformação digital do negócio. Isso traz mais inovação para as soluções, o que resulta em otimização dos processos como um todo.
Colaboração entre diferentes profissionais
E tem mais: plataformas low-code e no-code ajudam a promover o trabalho colaborativo entre os departamentos da empresa. Isso porque, ao combinar essas ferramentas com as práticas de desenvolvimento ágil, por exemplo, se torna mais fácil trabalhar diretamente com a equipe de tecnologia para modelar novas soluções digitais e otimizar os processos.
A velocidade conferida pela implementação do conceito de citizen developer na empresa também é fundamental. Isso porque as plataformas de low-code e n-code facilitam o desenvolvimento de aplicativos e outros programas, já que os profissionais utilizam processos visuais e módulos pré-fabricados.
A Forrester, uma empresa norte-americana de pesquisa de mercado que presta assessoria sobre os impactos e o potencial da utilização de tecnologia nos negócios, afirma que os citizen developers podem tornar o desenvolvimento de software até 10 vezes mais rápido em relação aos métodos tradicionais.
Como resultado, o tempo gasto no teste e desenvolvimento de novas soluções digitais é reduzido significativamente. O modelo de citizen developer permite que a organização seja mais flexível em sua abordagem de TI — mas, o que é importante, sem comprometer a qualidade da sua produção.
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