A norma ABNT NBR NM 315:2017 é de extrema importância no contexto da calibração de instrumentos de medição. Seguir essa norma traz benefícios significativos para garantir a precisão e a confiabilidade das medições realizadas em diversos setores, como a indústria, a saúde, a pesquisa científica e muitos outros.

Em primeiro lugar, a norma ABNT NBR NM 315:2017 estabelece diretrizes e requisitos para a calibração de instrumentos de medição. Essa calibração é um processo fundamental para verificar e ajustar os instrumentos, garantindo que suas medições sejam precisas e rastreáveis a padrões reconhecidos. Ao seguir essa norma, os profissionais envolvidos têm um guia claro e padronizado para realizar a calibração de forma correta e confiável.

Além disso, a norma contribui para o controle da qualidade e a conformidade com as regulamentações. A calibração adequada dos instrumentos de medição é essencial para garantir a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Ela também ajuda as organizações a cumprir requisitos regulatórios, normas técnicas e padrões específicos de cada setor. Seguir a ABNT NBR NM 315:2017 demonstra o compromisso com a qualidade, a precisão e a confiabilidade das medições realizadas.

Outro aspecto relevante é a rastreabilidade metrológica. A norma ABNT NBR NM 315:2017 define a necessidade de rastrear as medições para padrões reconhecidos. Isso significa que as medições realizadas pelos instrumentos calibrados são rastreáveis a uma cadeia de padrões nacionais ou internacionais. A rastreabilidade garante que as medições sejam comparáveis e reconhecidas globalmente, aumentando a confiabilidade dos resultados e a aceitação em diferentes contextos.

Por fim, seguir a norma ABNT NBR NM 315:2017 demonstra comprometimento com a excelência técnica e a competência profissional. A norma é reconhecida e adotada internacionalmente, sendo referência no campo da calibração de instrumentos de medição. Ao utilizá-la, profissionais e organizações mostram sua responsabilidade em seguir as melhores práticas e os padrões estabelecidos, contribuindo para a credibilidade e a confiança nos resultados obtidos.

Em resumo, seguir a norma ABNT NBR NM 315:2017 é fundamental para garantir a precisão, a rastreabilidade e a conformidade na calibração de instrumentos de medição. Ela estabelece diretrizes padronizadas que permitem a realização de calibrações confiáveis, contribuindo para o controle da qualidade, a conformidade regulatória e a excelência profissional.

Esta Norma MERCOSUL especifica os requisitos exigíveis e práticas recomendadas na realização de ensaios não destrutivos por meio visual, auxiliado ou não por dispositivo ótico.
Esta Norma MERCOSUL é apliocada em ensaios de:
a) acabamento de peças;
b) alinhamentos;
c) preparação de superfícies;
d) juntas preparadas para soldagem;
e) juntas soldadas;
f) fundidos;
g) forjados;
h) laminados;
i) revestimentos;
j) identificação de estados de superfícies;
k) deformações e avarias mecânicas;
l) evidências de vazamentos;
m) outros tipos verificáveis visualmente.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). NM ISO 9712, Ensaios não destrutivos – Qualificação e certificação de pessoal em END (ISO 9712:2012, IDT)
3 Termos e definições
Para os propósitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1
ensaio visual direto ensaio realizado a olho nu ou com auxílio de lentes de aumento
3.2
ensaio visual remoto ensaio realizado com o auxílio de instrumentos ópticos simples e/ou de controle remoto

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4 Requisitos gerais
4.1 Certificação de pessoas
A pessoa que executa o ensaio visual deve atender os requisitos da NM ISO 9712.
4.2 Requisitos de procedimento Para a realização do ensaio visual deve ser qualificado um procedimento contendo no mínimo os seguintes itens:
a) objetivo;
b) norma de referência;
c) qualificação de pessoal;
d) técnica de ensaio;
e) estado disponível da superfície;
f) técnica de preparação da superfície;
g) condição superficial;
h) condições de iluminamento;
i) instrumentos e equipamentos a serem utilizados;
j) relação de descontinuidades, irregularidades
e/ou condições a serem observadas durante o
ensaio;
k) seqüência do ensaio quando aplicado;
l) sistemática de registro dos resultados.

ABNT NBR NM 315:2017 Ensaios não destrutivos - Ensaio Visual -Requisitos e práticas recomendadas

4.3 Qualificação do procedimento
A qualidade do procedimento de ensaio deve ser efetuada pela verificação da sua eficácia na detecção de uma descontinuidade artificial ou natural correspondente a um risco de largura máxima de 0,8 mm, localizada em uma superfície similar ou na área menos favorável da própria superfície a ser ensaiada.
5 Requisitos específicos
5.1 Ensaio visual direto O ensaio visual direto deve ser realizado quando o acesso for suficiente para se observar a superfície
a uma distância máxima de 600 mm e um ângulo não menor que 30º em relação à superfície ensaiada. Espelhos podem ser utilizados para melhorar o ângulo de visão e lentes de aumento (magnificação) podem ser usadas.
O ensaio visual direto deve ser realizado com um iluminamento mínimo de 1 076 lux, como mínimo, sobre a superfície do ensaio. Quando se utilizar luz artificial para auxiliar na realização de ensaio, devem ser adotados ângulos de incidência de luz sobre a superfície e ângulo de observação que proporcionem boa visualização das irregularidades.

5.2 Ensaio visual remoto
Em alguns casos utiliza-se o ensaio visual remoto para substituir o ensaio visual direto. Neste caso podem ser utilizados instrumentos auxiliares, tais como espelhos, boroscópio, fibras ópticas, câmeras ou outros equipamentos adequados.
As intensidades necessárias variam de acordo com os equipamentos utilizados e devem ser estabelecidas na qualificação do procedimento específico de ensaio.
5.3 Ensaio visual translúcido
O ensaio visual translúcido é uma suplementação do ensaio visual direto, aplicável na verificação de condições sub-superficiais de materiais compostos (laminados translúcidos). O ensaio visual translúcido utiliza a iluminação artificial fornecida por um iluminador direcional. O iluminador deve fornecer uma iluminação cuja intensidade seja suficiente para iluminar e dispersar a luz, suavemente, pela área ou região em ensaio. A iluminação ambiente deve ser disposta de forma a evitar brilhos ou reflexos da superfície em ensaio, e deve ter intensidade inferior à iluminação aplicada sobre a área ou região em ensaio.

5.4 Estado e preparação da superfície
O estado da superfície deve ser definido em função da norma aplicável, ou de acordo com os requisitos do projeto.
A técnica a ser empregada na preparação da superfície a ser ensaiada não deve conduzi-la a um nível inferior de acabamento em relação ao original. A preparação de superfície não deve contaminar o material ensaiado ou prejudicar ensaios não destrutivos posteriores. Quando o escovamento, lixamento ou esmerilhamento é empregado na preparação da superfície de aços inoxidáveis austeníticos e ligas de níquel, as ferramentas de preparação destes materiais devem ser utilizadas apenas para os mesmos e atender aos seguintes requisitos:
a) ser de aço inoxidável ou revestida com este material;
b) ter discos de corte e esmerilhamento com alma de naílon ou similar.

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6 Registro de resultados
Os resultados de ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa.

NOTA Em complemento a outras formas de registro de resultados (por exemplo, fotos e vídeos) podem ser utilizadas
desde que previamente acordadas entre as partes.
Deve ser emitido um relatório contendo no mínimo os seguintes itens:
a) nome do emitente (empresa ou firma executante);
b) identificação numérica;
c) identificação da peça ou equipamento;
d) condição da superfície/fase do processo de fabricação;
e) técnica utilizada;
f) número e revisão do procedimento;
g) registro dos resultados;
h) normas e/ou valores de referência para interpretação e avaliação dos resultados;
i) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
j) data do relatório;
k) registro de certificação, identificação e assinatura do profissional qualificado.
Certos detalhes tais como dimensões, podem ser registrados no ensaio visual, como elementos informativos ou auxiliares na avaliação do ensaio. O relatório deve incluir todas as observações e controles dimensionais especificados na norma
quando aplicável.

Ensaios Não Destrutivos em Estruturas Metálicas

ABNT NBR NM 315:2017 Ensaios não destrutivos - Ensaio Visual -Requisitos e práticas recomendadas

Aplicação do Líquido Penetrante

Os principais Ensaios Não Destrutivos (END) para avaliação de estruturas metálicas (pontes rolantes, pontes rodoviárias e ferroviárias, passarelas, galpões, edifícios industriais, tanques, vasos de pressão, guindastes, etc.) são:

  • Ensaio visual (EV) –  consiste em um método de Ensaio Não Destrutivo (END) que usa a visão, com auxílio ou não de outros dispositivos (lupas, binóculos, boroscópios, etc.),  para detectar, localizar e avaliar descontinuidades ou defeitos (tais como trincas, porosidades, corrosão, deformação excessiva, etc.) que aparecem na superfície do material sob teste (por exemplo juntas soldadas, ligações aparafusadas, etc.). Embora, o ensaio visual seja considerado o END mais antigo e de menor custo, ele é também considerado um dos mais importantes, sendo aplicável em todas as etapas da construção ou sequência de fabricação. Na inspeção de qualquer componente de uma estrutura, se a inspeção visual por si só for suficiente para revelar as informações necessárias para a tomada de decisão, outros métodos de END podem não ser mais considerados necessários. O ensaio visual pode ser aplicado em qualquer tipo de peça ou componente, ou elemento estrutural. O Ensaio é realizado de acordo com as recomendações da Norma ABNT NBR NM 315:2017 (Ensaios Não Destrutivos – Ensaio Visual – Requisitos e Práticas Recomendadas);
  • Líquido Penetrante (LP) – O método de ensaio por líquidos penetrantes proporciona um meio para a detecção de descontinuidades que afloram à superfície dos materiais. O líquido penetrante é aplicado uniformemente sobre a superfície da peça a ser ensaiada, permitindo que ele penetre nas descontinuidades existentes. Após um período adequado de tempo, o excesso de penetrante é removido da superfície, e esta é submetida à secagem. Em seguida, aplica-se o revelador, cuja finalidade é absorver o penetrante retido nas descontinuidades, provocando um manchamento nos pontos em que ocorrer a absorção. A peça, a seguir, deve ser submetida a uma inspeção visual, para detectar a presença ou a ausência de descontinuidades. O Ensaio é realizado de acordo com as recomendações das normas ABNT NBR 15691 “Ensaios não destrutivos – Líquido penetrante – Prática padronizada” e ABNT NM 334:2012 “Ensaios não destrutivos – Líquidos penetrantes – Detecção de descontinuidades”. A norma ABNT NBR 15691 estabelece os requisitos mínimos para conduzir ensaios por líquido penetrante em metais não porosos e componentes não metálicos. A norma ABNT NM 334:2012 estabelece o procedimento para a realização do ensaio não destrutivo por líquido penetrante para detecção de descontinuidades abertas à superfície, em materiais não-porosos, metálicos e não-metálicos.
  • Partículas Magnéticas (PM) – o ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos. Ele pode ser aplicado tanto em peças já acabadas, quanto semi-acabadas e durante as etapas de fabricação. O Ensaio é realizado de acordo com as recomendações da norma ABNT NBR NM 342:2014 “Ensaios não destrutivos – Partículas Magnéticas – Detecção de descontinuidades”.  Os ensaios são realizados geralmente utilizando-se a técnica de Yoke com pernas articuladas
  • Ensaios com ultrassom (US) – o ensaio por ultrassom é realizado de acordo com as recomendações da norma ABNT NBR NM 336:2012 “Ensaios não destrutivos – Ultrassom em solda – Procedimento”, a qual estabelece as condições mínimas exigíveis para a realização do ensaio não destrutivo por meio do método de ultrassom realizado em junta soldada, utilizando método de correção de amplitude pela distância (DAC/TCG). A referida norma aplica-se à inspeção de solda através de instrumento de medição manual, semi-automática ou automática, utilizando a técnica de pulso-eco.
  • Ensaio de extensometria (ET) – este ensaio consiste na instalação de extensômetros elétricos de resistência (strain-gages) em uma estrutura ou componente mecânico, visando a medição em tempo real de deformações e tensões reais decorrentes de um determinado carregamento. Quando são instalados vários sensores em uma mesma seção de um elemento estrutural, também é possível se determinar os esforços internos (esforço normal, esforço cortante, momento fletor e momento torçor) nesta seção.

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Qualificação e Certificação de Pessoal

A norma ABNT NBR NM/ISO 9712 (Norma Mercosul) especifica os requisitos necessários para a qualificação e certificação de pessoas para realizar ensaios não destrutivos (END) industriais. Esta norma abrange a proficiência de diversos ensaios, incluindo os acima relacionados (EV, LP, PM, US e ET). Veja mais detalhes sobre a qualificação e Certificação de inspetores de ensaios não destrutivos.

Ensaio por Ultrassom c junta Soldada
Ensaio com Ultrassom