Os citizen developers são profissionais que contam com o acesso a ambientes de desenvolvimento integrado (ou, na sigla bem conhecida em inglês, IDE, de integrated development environment) para gerar aplicações tecnológicas.
Dessa forma, podemos dizer que o citizen development é uma abordagem que possibilita que outros profissionais consigam criar ou modificar softwares — mesmo que eles não saibam programar. Assim, ainda que eles não tenham formação em TI, conseguem gerar soluções digitais de alto nível.
Como isso é possível? Primeiro, é importante entender melhor o funcionamento dos ambientes de desenvolvimento integrado. IDEs são softwares que combinam ferramentas comuns de desenvolvimento em uma interface gráfica do usuário (GUI). Isso facilita a construção de novas aplicações.
Um IDE conta com um editor de código-fonte, que auxilia, por meio de texto, no desenvolvimento de códigos de software. Ele utiliza funcionalidades destinadas a facilitar o trabalho do profissional, como indicadores visuais, recursos de preenchimento automático e verificação de bugs que ocorrem durante a criação.
Além disso, conta com utilitários destinados a automatizar tarefas simples e debuggers, programas utilizados para testar soluções e demonstrar, de forma gráfica, a localização de bugs. Desse modo, as IDES estão no centro do surgimento dos citizen developers.
Com essas ferramentas, um citizen developer consegue programar novas aplicações de forma ágil. Dentro desse ambiente, ele é capaz de conectar elementos de forma a gerar uma aplicação web ou mobile de maneira única.
Citizen developer e shadow IT
Um questionamento pode surgir: como a pessoa que desenvolve essas aplicações não é, necessariamente, um profissional de TI, suas soluções podem comprometer a estrutura da organização, certo? Desse modo, é importante definir a distinção entre o modelo do citizen developer e a chamada shadow IT.
O citizen developer é um profissional que desenvolve soluções digitais para seu departamento ou empresa e que não faz parte do departamento de TI, mas que normalmente é guiado por especialistas em tecnologias em termos de qual software usar, treinamento e suporte.
Já a chamada shadow IT se refere aos usuários ou departamentos que implementaram software ou outras soluções técnicas fora da aprovação ou conhecimento da TI. Desse modo, podemos dizer que o citizen developer atua dentro dos parâmetros definidos por profissionais de tecnologia, o que não necessariamente ocorre no modelo de shadow IT.
Por que ele vem sendo cada vez mais demandado?
É possível apontar diversas vantagens em transformar colaboradores em citizen developers, principalmente financeiras. Em primeiro lugar, as empresas não precisam necessariamente empregar tantos desenvolvedores com graduação e especialização na área, já que eles costumam demandar altos salários.
É importante, também, apontar outra conexão importante que explica o sucesso do conceito: a abordagem citizen development com o low-code. O último termo foi cunhado nessa década para explicar plataformas com interfaces de desenvolvimento baseadas em GUI (Graphical User Interface).
Elas permitem que um profissional consiga codificar aplicações sem a necessidade de conhecer explicitamente a linguagem de programação em si. Dessa maneira, um citizen developer é um colaborador que desenvolve aplicações e soluções digitais para serem utilizadas por outras pessoas, mesmo que ele não seja um software developer por definição.
Além disso, ao implementar ou utilizar as funcionalidades low-code, as organizações estão ampliando de forma significativa o número de pessoas que podem ajudar na transformação digital do negócio. Isso traz mais inovação para as soluções, o que resulta em otimização dos processos como um todo.
Colaboração entre diferentes profissionais
E tem mais: plataformas low-code e no-code ajudam a promover o trabalho colaborativo entre os departamentos da empresa. Isso porque, ao combinar essas ferramentas com as práticas de desenvolvimento ágil, por exemplo, se torna mais fácil trabalhar diretamente com a equipe de tecnologia para modelar novas soluções digitais e otimizar os processos.
A velocidade conferida pela implementação do conceito de citizen developer na empresa também é fundamental. Isso porque as plataformas de low-code e n-code facilitam o desenvolvimento de aplicativos e outros programas, já que os profissionais utilizam processos visuais e módulos pré-fabricados.
A Forrester, uma empresa norte-americana de pesquisa de mercado que presta assessoria sobre os impactos e o potencial da utilização de tecnologia nos negócios, afirma que os citizen developers podem tornar o desenvolvimento de software até 10 vezes mais rápido em relação aos métodos tradicionais.
Como resultado, o tempo gasto no teste e desenvolvimento de novas soluções digitais é reduzido significativamente. O modelo de citizen developer permite que a organização seja mais flexível em sua abordagem de TI — mas, o que é importante, sem comprometer a qualidade da sua produção.
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